quarta-feira, 11 de abril de 2007

DOENÇA DE PARKINSON – Dia 11 de Abril – Dia Mundial

Qualquer pessoa pode desenvolver Parkinson. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1% da população com mais de 65 anos tem a doença. São pelo menos quatro milhões de portadores no mundo e a estimativa é que esse número duplique até 2040, devido ao aumento da população idosa.

A doença afecta cerca de 20.000 portugueses, de acordo com dados da Associ ação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDP), um número que deverá aumentar na s próximas duas décadas para 30 mil, devido ao aumento da esperança de vida.

É muito comum associar o aparecimento de tremor, geralmente, nas mãos, ao Parkinson, mas nem sempre esse é o principal sinal.

Principais sinais da doença:

Tremor

Dificuldade para andar (anda com passos pequenos)

Alterações da fala

Dores musculares, principalmente, na região lombar

Movimentos mais vagarosos

Depressão, isolamento


A ter em atenção:

Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crónica e progressiva.

O diagnóstico é basicamente clínico, baseado na valorização dos sinais e sintomas descritos.

A Doença de Parkinson é tratável. Existem medicamentos que melhoram os sintomas e devem ser tomados durante toda a vida Já existe técnica cirúrgica indicada para os casos em que o paciente não reage aos medicamentos, mas não significa a cura da doença.

O tremor é um dos principais sinais que levam a pessoa a procurar um médico.

É importante que o paciente procure ajuda, conheça a doença, aceite o tratamento, pois é fundamental para que ele tenha qualidade de vida


Associação VIDA- Valorização Intergeracional e Desenvolvimento Activo
contactos:
telef: 227410133 934131140 email: vida@viver.org TiO - Terceira Idade Online [desde 1999] -
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CASAS DE IDOSOS MELHORADAS PARA EVITAR RECURSO A LARES

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social apresentou ontem, em Bragança, o PCHI - Programa de Conforto Habitacional para Idosos, que prevê executar melhorias nas habitações dos mais velhos que beneficiam de apoio domiciliário. As obras passam pela substituição do telhado, chão, paredes, adaptação de cozinhas ou instalações sanitárias.

A medida pretende tornar mais eficaz a prestação de apoio domiciliário, pois em muitos casos "a atribuição não era concedida precisamente pela falta de condições de habitabilidade das casas", disse Vieira da Silva. O objectivo é evitar a institucionalização dos idosos, "que é sempre a última solução, pois as pessoas preferem manter os laços à sua própria comunidade" referiu.

O ministro quer alargar o PCHI a todo o País, mas, para já, a prioridade fixa-se no interior rural. Esta experiência-piloto arranca em Bragança e será aplicada até ao final do ano na Guarda e em Beja. O ministério prevê que, no primeiro ano, sejam requalificadas 600 casas.

No distrito de Bragança estão identificados 1600 casos de idosos que recebem apoio domiciliário, sendo estes os potenciais beneficiários do programa. O investimento ronda os 480 mil euros, canalizados para intervir em 137 casas dos 12 concelhos transmontanos.

"Os recursos materiais são fornecidos pelo sistema de segurança social mas a sua concretização é da responsabilidade das autarquias", disse Vieira da Silva, adiantando que a identificação dos casos e a elaboração das candidaturas é uma tarefa da Segurança Social, das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e das juntas de freguesia.

Desenvolvimento social

Vieira da Silva aproveitou para lançar, no Porto, Vila Nova de Gaia e Baião os primeiros protocolos do Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social. Trata-se de protocolos de cooperação entre o Instituto da Segurança Social, autarquias e IPSS para áreas urbanas delimitadas. A comissão a criar tem de identificar os problemas sociais daquela área e realizar acções que visem promover a inclusão social. Cada acção tem um orçamento de 200 mil euros.

Diário de Notícias 11.04.07

segunda-feira, 9 de abril de 2007

CUIDADOS PALIATIVOS
Dar qualidade aos últimos tempos de vida

Numa fase em que a Medicina já nada pode fazer no sentido de aumentar o tempo de vida, a esperança é dar qualidade e dignidade ao pouco que resta para os portadores de doença crónica prolongada.

Geralmente idosos, sozinhos e carentes, a grande maioria destes doentes crónicos está debilitada não só do ponto de vista físico, mas também emocional.

Consciente deste problema a AMASIN – Associação dos Amigos e Utentes do Hospital de Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), assume um papel crítico em nome da defesa dos utentes de saúde dos concelhos da Amadora e de Sintra, não só no que diz respeito à Unidade Hospitalar em questão, mas também a todos os cuidados prestados pelos Centros de Saúde destas autarquias. «Há uma tendência para o aumento do envelhecimento da população, sendo que actualmente os idosos representam 17% da população geral e que, em 2050, esse valor será de 32%. Isto significa que cada vez mais iremos precisar dos cuidados paliativos e continuados», explica a Dr.ª Lurdes Ferreira, presidente da AMASIN.

Com a perspectiva do aumento da esperança de vida, novas doenças e novos processos de envelhecimento irão surgir, aumentando, por consequência, o número de doentes crónicos. É no sentido de cuidar na doença crónica e prolongada que há também uma maior necessidade de recorrer aos cuidados paliativos.

O objectivo da AMASIN é, segundo Lurdes Ferreira, «sensibilizar os poderes central e local, as instituições da área da saúde e outras da sociedade civil e ainda os profissionais de saúde e técnicos para esta realidade, cada vez mais dos nossos dias». «Conhecer a realidade local ao nível dos concelhos da Amadora e de Sintra da capacidade de resposta na área dos cuidados continuados de saúde e dos cuidados paliativos.

Texto de Cátia Jorge
A responsabilidade científica desta informação é da

domingo, 8 de abril de 2007


IDOSOS - PREVENIR ACIDENTES EM CASA (2)

Se acontecer um acidente:

Se cair, procure levantar-se de forma correcta - dobre-se sobre o estômago, ponha-se de gatas e gatinhe até à peça de mobília que se encontra mais próxima de si. Coloque as mãos sobre ela e ponha um dos pés à frente, bem assente no chão. Levante-se e, em seguida, sente-se, até se encontrar recuperado.

Se não conseguir levantar-se, tente pedir ajuda - a colocação de uma campainha no chão do quarto, debaixo de uma cadeira, ou de um telefone, juntamente com os números de emergência num banco baixo, constitui precaução sensata a tomar. O Serviço TeleAlarme pode ser muito útil.

Tente manter-se quente até chegar alguém para o ajudar. Puxe os tapetes próximos para cima de si, por exemplo, casacos ou os lençóis, o que estiver à mão.

Se sofrer um corte ou queimadura, procure a ajuda de um médico ou enfermeiro.

Se sofrer um acidente, não o considere um acontecimento de mau presságio e não limite as suas actividades. Pelo contrário, não se esqueça de que a actividade física o ajuda a manter-se mais saudável.
IDOSOS - PREVENIR ACIDENTES EM CASA

Cerca de 75 por cento dos acidentes com idosos acontecem nas suas próprias casas. Saiba como prevenir acidentes.


Os acidentes com idosos sucedem-se também em alojamentos colectivos (casas de repouso, lares e outras instituições de acolhimento), no ambiente circundante ou por escorregamento na rua.

Eis alguns conselhos para prevenir acidentes:

Pratique exercício físico com regularidade, de modo a melhorar a sua forma física. Faça uma alimentação equilibrada.

Seja cuidadoso, de modo a não cometer erros na dosagem dos medicamentos que está a tomar.
Não beba álcool em excesso.

Use sapatos bem ajustados, com solas antiderrapantes (de preferência com ranhuras). Evite usar solas de cabedal e protectores de metal. Os sapatos devem ter saltos largos, calcanhares reforçados e presilhas ou atacadores, de modo a evitar que os pés se movimentem dentro dos sapatos. Evite usar chinelos.

Não use camisas de noite ou roupões compridos.

Disponha os móveis da casa de maneira sensata. Deixe espaço para poder andar de um lado para o outro sem encontrar obstáculos. Não ande sobre pavimentos escorregadios (molhados ou encerados); os tapetes devem cobrir todo o chão de uma parede à outra ou possuírem forro antiderrapante. A mobília não deve ter rodas e a cama e as cadeiras não devem ser demasiado baixas ou altas. Coloque barras de apoio na banheira, no chuveiro e ao lado da sanita. Utilize tapetes de borracha antiderrapantes no chuveiro e na banheira.

Ilumine convenientemente toda a casa - quarto, corredor, sala, cozinha e casa de banho.

As escadas devem ter boa iluminação, corrimãos seguros e degraus antiderrapantes.

Utilize a visão que tem, nas melhores condições. Se precisar de óculos, use-os.

Não coloque no chão pequenos tapetes. Não deixe gavetas abertas.

Não deixe fios eléctricos ou do telefone no chão. Fixe-os às paredes.

Mantenha todos os utensílios eléctricos em boas condições de funcionamento e a salvo de salpicos de água. Nunca os utilize quando estiver a mexer em água.

O aquecimento deve ter boa ventilação e devem ser usadas redes de protecção nas lareiras.

O relvado, o jardim, o pátio, as passagens para carros e passeios devem estar desimpedidas, sem buracos, fendas ou outras irregularidades.

Procure não estar sozinho. Não se isole, pois isso pode atrasar a chegada de ajuda do exterior no caso de acidente.

Esteja atento a movimentos inesperados de animais, crianças e bicicletas.

Traga consigo uma lanterna e utilize-a para que possa ver e ser visto na escuridão.

Não tenha vergonha de pedir ajuda para atravessar a rua.

Use bengala, se o seu médico concordar.

Tenha uma campainha perto de si, sempre que possível.