segunda-feira, 9 de abril de 2007

CUIDADOS PALIATIVOS
Dar qualidade aos últimos tempos de vida

Numa fase em que a Medicina já nada pode fazer no sentido de aumentar o tempo de vida, a esperança é dar qualidade e dignidade ao pouco que resta para os portadores de doença crónica prolongada.

Geralmente idosos, sozinhos e carentes, a grande maioria destes doentes crónicos está debilitada não só do ponto de vista físico, mas também emocional.

Consciente deste problema a AMASIN – Associação dos Amigos e Utentes do Hospital de Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), assume um papel crítico em nome da defesa dos utentes de saúde dos concelhos da Amadora e de Sintra, não só no que diz respeito à Unidade Hospitalar em questão, mas também a todos os cuidados prestados pelos Centros de Saúde destas autarquias. «Há uma tendência para o aumento do envelhecimento da população, sendo que actualmente os idosos representam 17% da população geral e que, em 2050, esse valor será de 32%. Isto significa que cada vez mais iremos precisar dos cuidados paliativos e continuados», explica a Dr.ª Lurdes Ferreira, presidente da AMASIN.

Com a perspectiva do aumento da esperança de vida, novas doenças e novos processos de envelhecimento irão surgir, aumentando, por consequência, o número de doentes crónicos. É no sentido de cuidar na doença crónica e prolongada que há também uma maior necessidade de recorrer aos cuidados paliativos.

O objectivo da AMASIN é, segundo Lurdes Ferreira, «sensibilizar os poderes central e local, as instituições da área da saúde e outras da sociedade civil e ainda os profissionais de saúde e técnicos para esta realidade, cada vez mais dos nossos dias». «Conhecer a realidade local ao nível dos concelhos da Amadora e de Sintra da capacidade de resposta na área dos cuidados continuados de saúde e dos cuidados paliativos.

Texto de Cátia Jorge
A responsabilidade científica desta informação é da

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